Páginas

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Assange diz que condenação de Manning abre "precedente perigoso"



Fundador da WikiLeaks diz que julgamento de soldado norte-americano "nunca foi justo".

O fundador da WikiLeaks, Julian Assange, criticou duramente a condenação do soldado Bradley Manning, considerando que o veredicto emitido terça-feira pela justiça militar norte-americana abre “um precedente perigoso e é um exemplo de extremismo de segurança nacional”.
O cabo, considerado responsável pela maior fuga de informação da história dos Estados Unidos, foi condenado por 20 dos 22 crimes de que estava acusado, incluindo cinco de espionagem, incorrendo numa pena que pode ir até aos 136 anos de prisão. O tribunal marcial considerou, ainda assim, que não tinha a intenção de trair a pátria ou ajudar um país ou organização estrangeira ao divulgar informação classificada pelo Governo como secreta, absolvendo-o do crime de "auxílio do inimigo", punível com prisão perpétua sem possibilidade de condicional.
“Este nunca foi um julgamento justo”, disse Assange à Reuters, lembrando que, após ter sido identificado como o autor da fuga de informação, “o Governo americano manteve Manning numa jaula, despido e isolado a fim de o fragilizar, num acto formalmente condenado pelo relator especial das Nações Unidas sobre tortura".
Sem nunca relacionar directamente o militar, agora com 25 anos, com a fuga que permitiu à WikiLeaks divulgar milhares de documentos confidenciais do Pentágono e do Departamento de Estado, Assange diz que Manning é “a mais importante fonte jornalística que o mundo já viu” e assegurou que a sua organização não descansará enquanto “este julgamento intolerável não for anulado”.
O australiano acusou ainda o Presidente norte-americano, Barack Obama, de ter traído as expectativas de transparência que defendeu antes de chegar à Casa Branca, dizendo que ordenou a abertura de mais inquéritos contra fugas de informação do que todos os seus antecessores juntos.
A condenação, recorda a Reuters, é um revés para a WikiLeaks, organização que Assange diz ter como objectivo expor os abusos cometidos por governos e entidades internacionais e que, para isso, depende de informadores como Manning – pessoas que agora poderão ser desincentivadas pela dureza do veredicto que vier a ser aplicado ao soldado americano. É também uma recordação das acusações que pairam sobre o próprio Assange, refugiado há um ano na embaixada do Equador em Londres para evitar a extradição para a Suécia, num processo em que é acusado de ofensas sexuais mas que o fundador da WikiLeaks diz poderá ser usado para o extraditar para os EUA.

domingo, 28 de julho de 2013

Dinheiro Como Dívida / Money As Debt - A Trilogia




Money as Debt (Canadá, 2006, 47:32 - Direção:Paul Grignon)




Money as Debt II: Promessas Soltas (Canadá, 2009, 1h16:25 - Direção:Paul Grignon)


Money as Debt III: Evolução para Além do Dinheiro (Canadá, 2011, 1h02:01 - Direção:Paul Grignon) 


O primeiro documentário, de enorme sucesso na Web Ativista, postado há alguns anos aqui no docverdade, deu origem a mais dois.
Saiba como os bancos conseguem fabricar e controlar o dinheiro em circulação em todo o mundo  através de de artifícios simples, de forma quase desapercebida. Entenda como esse fato se relaciona com os governos e como ameaça as democracias.