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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Fidel Castro Vive

"Não me lembro o que é uma dor de cabeça", diz Fidel Castro em artigo

O jornal oficial do regime cubano Granma publicou na madrugada desta segunda-feira um artigo de Fidel Castro, onde o dirigente, afastado do poder desde 2006, desmente os rumores que afirmavam estar com a saúde debilitada. "Aves de mau agouro! Não me lembro o que é uma dor de cabeça", escreveu Fidel, em artigo acompanhado por fotos para provar que os boatos eram falsos.

"Ainda que muitas pessoas no mundo sejam enganadas pelos órgãos de informação, quase todos em mãos dos privilegiados e ricos, que pubilcam esta estupidez, os povos acreditam cada vez menos neles", afirmou Castro, lembrando das notícias veiculadas na tentativa fracassada de invasão da Baía dos Porcos por forças anticastristas apoiadas pelos Estados Unidos em 1961.
Fidel, 86 anos, disse que parou de publicar suas reflexões porque não é o seu papel ocupar as páginas da imprensa cubana, destinada a outras tarefas de interesse do país. O ex-presidente aproveitou o artigo para lembrar da chamada Crise dos Mísseis, episódio da Guerra Fria quando a então União Soviética instalou mísseis na ilha que podiam alcançar o território americano.
Segundo Fidel, Cuba aceitou ajuda soviética para adquirir armas, petróleo, alimentos e outros recursos depois que os Estados Unidos impuseram ao país comunista um embargo que teria "custado milhares de vidas". Por isso, como medida de solidariedade ao pedido soviético, permitiu que os mísseis fossem instalados na ilha, uma vez que os americanos tinham feito o mesmo na Turquia. "Nossa conduta foi eticamente irrepreensível. Nunca pediremos desculpas pelo que fizemos", completou Fidel Castro.

 Fonte: terra.com.br

 

Fidel Castro "está agonizando". Este es el irónico título de un artículo publicado en la madrugada de este lunes en la web Cubadebate y firmado por el propio expresidente de Cuba, de 86 años, y que está acompañado de unas fotografías en las que se le ve en pie y trabajando en un jardín. Castro responde en el artículo expresamente a una información del diario español Abc que, citando a un médico venezolano, aseguraba que el antiguo líder de la revolución cubana se encontraba en estado vegetal. "¡Aves de mal agüero! No recuerdo siquiera qué es un dolor de cabeza. Como constancia de cuan mentirosos son, les obsequio las fotos que acompañan este artículo", dice el texto.
El resto del artículo está dedicado a responder también a los medios que lo sitúan como uno de los actores fundamentales de la llamada crisis de los misiles, cuando en 1962 Estados Unidos y la Unión Soviética estuvieron a punto de entrar en guerra tras la instalación en cuba de misiles rusos. El aniversario de este episodio histórico se cumple estos días.

Previamente a esta aparición pública para desmentir los insistentes rumores sobre su delicado estado de salud, el expresidente se reunió el sábado en La Habana con el exvicepresidente venezolano Elías Jaua, al que acompañó posteriormente al Hotel Nacional de la capital cubana. Según informó Efe desde La Habana, Jaua confirmó el domingo este encuentro con castro en una conversación con periodistas en el Hotel Nacional, donde mostró una fotografía del líder de la revolución cubana dentro de un vehículo, sonriente y con buen aspecto.

"El comandante Fidel tuvo la gentileza de recibirnos el día de ayer. Estuvimos cinco horas conversando sobre agricultura, historia, política internacional y, bueno, está muy bien Fidel", manifestó Jaua. Tras ese encuentro, el expresidente cubano acompañó a Jaua al Hotel Nacional de La Habana, donde hoy el político venezolano mostró a los medios una fotografía en la que Fidel Castro aparece en el interior de un vehículo con un sombrero de yarey y una camisa de cuadros.

Por su parte, el director del Hotel Nacional, Antonio Martínez, que aparece en esa fotografía con Fidel Castro, comentó a la prensa que encontró al líder cubano "muy alegre, con una sonrisa permanente y hablando de muchas cosas". Martínez dio a entender que Fidel Castro compartió unos momentos con trabajadores del Hotel Nacional con los que estuvo "muy afectivo".
Esta reaparición de Fidel Castro, de 86 años y apartado del poder desde 2006, se produce tras semanas de intensos rumores, principalmente en las redes sociales, sobre un supuesto agravamiento del estado de salud del líder de la revolución cubana.

Fonte: elpais.es

domingo, 14 de outubro de 2012

Descartes


Gênero: Drama/Biografia
Diretor: Roberto Rossellini
Duração: 162 minutos
Ano de Lançamento: 1974
País de Origem: Itália/França
Idioma do Áudio: Italiano
 
Descartes (1974), filósofo antecessor de Blaise Pascal na afirmação da racionalidade e do método científico. Rossellini extrai trechos inteiros de algumas das obras fundamentais do pensador, como O Discurso do Método (1637) e as Meditações Metafísicas (1641), para compor as ações “dramáticas” do personagem. São procedimentos teóricos de Descartes, cuja função seria fundar a autonomia do pensamento racional diante da fé. Vale dizer que, naquela época, toda démarche racionalista tinha de ser, também, uma negociação com a autoridade religiosa. Donde, nas Meditações, Descartes precisar, primeiro, ocupar-se das provas da existência de Deus, para apenas depois afirmar que o Cogito (a Razão) se sustenta por si só. “Eu sou, eu existo”, deduz, pelo simples fato de pensar. A conclusão entrou para a história do conhecimento como a frase famosa “Penso, logo existo”. 
René Descartes (1596-1650)
Com ele, temos uma nova espécie de filósofo, situado na base da revolução científica. Descartes propôs a fusão da geometria com a álgebra, o que redundou na geometria analítica. Seus principais livros – Regras para a Direção do Espírito, Discurso do Método e Meditações Metafísicas – estabelecem as bases para o conhecimento da natureza, propondo inclusive algumas das regras da moderna ciência: analisar, ou seja, dividir as dificuldades em suas partes elementares para melhor estudá-las, e depois reuni-las de novo através da síntese. É considerado o iniciador da filosofia moderna e pai do racionalismo.

Mais sobre o filme:


Roteiro: Marcella Mariani, Renzo Rossellini, Roberto Rossellini e Luciano Scaffa.

Produção: Renzo Rossellini.
Fotografia: Mario Montuori.
Edição: Jolanda Benvenuti.
Música: Mario Nascimbene.



 


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Supremo Tribunal Federal do Brasil elege pela primeira vez um negro para presidente

O Brasil elegeu, esta quarta-feira, o primeiro negro presidente do Supremo Tribunal Federal. Trata-se de Joaquim Barbosa e a sua escolha gerou polémica.

Nove dos dez ministros votaram a favor de Barbosa, que foi o juiz principal no processo do Mensalão, que condenou por corrupção activa José Dirceu, que foi o chefe de gabinete de Lula da Silva quando este foi Presidente.

Para vice-presidente do Supremo foi escolhido Ricardo Lewandowski, e a dupla assume funções por dois anos.

Há duas semanas, o juiz Marco Aurélio Mello dissera aos jornalistas que "temia" pelo futuro do Supremo caso Barbosa fosse eleito; disse estar "preocupado" com o temperamento, que considerou explosivo, do colega. "Como é que ele vai coordenar o tribunal? Como se irá relacionar com os outros órgãos e poderes", disse Mello.

Mas os restantes juizes - são eles que elegem o presidente - optaram por cumprir a tradição e escolheram o juiz mais antigo.

Joaquim Barbosa respondera a Marco Aurélio Mello no mesmo tom: "Um dos principais obstáculos a ser enfrentado por qualquer pessoa que ocupe a presidência do Supremo Tribunal Federal tem por nome Marco Aurélio Mello.". O novo presidente disse que não tomará "decisões rocambolescas e chocantes", que não sustentará posições "de claro e deliberado confronto para com os poderes constituídos" e não terá "intervenções manifestamente 'gauche', de puro exibicionismo", que, segundo ele, caracterizam o juiz Marco Aurélio.

A imprensa brasileira sublinhava o facto de se tratar do primeiro negro no cargo, mas lembrava que, num passado distante, já dois juízes negros integraram o Supremo, Hermenegildo de Barros (1919-1937) e Pedro Lessa (1907 -1921).

domingo, 7 de outubro de 2012

Joaquim Barbosa: Ministro diz que imprensa brasileira é "branca e conservadora"

Barbosa diz que votou no PT, cobra mensalão 'tucano' e vê racismo

Primeiro negro nomeado ao Supremo Tribunal Federal, por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, Joaquim Barbosa, afirmou que votou no PT nas eleições presidenciais de 2002, 2006 e 2010, mesmo já trabalhando como relator do processo do mensalão nas duas últimas - e concluindo que vários membros da alta cúpula do partido devem ser condenados. "Eu não me arrependo dos votos (em Lula em 2002 e 2006), não. As mudanças e avanços no Brasil nos últimos dez anos são inegáveis. Em 2010, votei na Dilma", analisou, em declaração publicada na Folha de S. Paulo deste domingo. Barbosa disse ter, inclusive, votado em Lula contra Collor, em 1989, e defendido o ex-presidente no exterior no início do seu primeiro mandato. "Vou te confidenciar uma coisa, que o Lula talvez não saiba: devo ter sido um dos primeiros brasileiros a falar no exterior, em Los Angeles, do que viria a ser o governo dele. Havia pânico. Num seminário, desmistifiquei: 'Lula é um democrata, de um partido estabelecido. As credenciais democráticas dele são perfeitas'", relatou.
Barbosa já disse que a imprensa "nunca deu bola para o mensalão mineiro (também chamado de "mensalão tucano" por envolver membros do PSDB)", ao contrário do que faz com o do PT. O ministro acredita que a mídia, como as forças dominantes do país em geral, é racista e conservadora: "a imprensa brasileira é toda ela branca, conservadora. O empresariado, idem. Todas as engrenagens de comando no Brasil estão nas mãos de pessoas brancas e conservadoras", disse. O racismo se manifesta em "piadas, agressões mesmo". "O Brasil ainda não é politicamente correto. Uma pessoa com o mínimo de sensibilidade liga a TV e vê o racismo estampado aí nas novelas", acusa. Ele diz já ter discutido com vários colegas do STF, porém considera que polêmicas "são muito menos reportadas, e meio que abafadas, quando se trata de brigas entre ministros brancos". "O racismo parte da premissa de que alguém é superior. O negro é sempre inferior. E dessa pessoa não se admite sequer que ela abra a boca. 'Ele é maluco, é um briguento'. No meu caso, não sou de abaixar a crista em hipótese alguma...", defende. Barbosa, que já escreveu um livro sobre ações afirmativas nos EUA, diz que o racismo apareceu em sua "infância, adolescência, na maturidade e aparece agora".