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domingo, 14 de outubro de 2012

Descartes


Gênero: Drama/Biografia
Diretor: Roberto Rossellini
Duração: 162 minutos
Ano de Lançamento: 1974
País de Origem: Itália/França
Idioma do Áudio: Italiano
 
Descartes (1974), filósofo antecessor de Blaise Pascal na afirmação da racionalidade e do método científico. Rossellini extrai trechos inteiros de algumas das obras fundamentais do pensador, como O Discurso do Método (1637) e as Meditações Metafísicas (1641), para compor as ações “dramáticas” do personagem. São procedimentos teóricos de Descartes, cuja função seria fundar a autonomia do pensamento racional diante da fé. Vale dizer que, naquela época, toda démarche racionalista tinha de ser, também, uma negociação com a autoridade religiosa. Donde, nas Meditações, Descartes precisar, primeiro, ocupar-se das provas da existência de Deus, para apenas depois afirmar que o Cogito (a Razão) se sustenta por si só. “Eu sou, eu existo”, deduz, pelo simples fato de pensar. A conclusão entrou para a história do conhecimento como a frase famosa “Penso, logo existo”. 
René Descartes (1596-1650)
Com ele, temos uma nova espécie de filósofo, situado na base da revolução científica. Descartes propôs a fusão da geometria com a álgebra, o que redundou na geometria analítica. Seus principais livros – Regras para a Direção do Espírito, Discurso do Método e Meditações Metafísicas – estabelecem as bases para o conhecimento da natureza, propondo inclusive algumas das regras da moderna ciência: analisar, ou seja, dividir as dificuldades em suas partes elementares para melhor estudá-las, e depois reuni-las de novo através da síntese. É considerado o iniciador da filosofia moderna e pai do racionalismo.

Mais sobre o filme:


Roteiro: Marcella Mariani, Renzo Rossellini, Roberto Rossellini e Luciano Scaffa.

Produção: Renzo Rossellini.
Fotografia: Mario Montuori.
Edição: Jolanda Benvenuti.
Música: Mario Nascimbene.



 


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