Nos bastidores da gravação do programa "Aprovado", da TV Bahia
(afiliada da Rede Globo), em janeiro, a cantora Daniela Mercury fez
intervenções cruas sobre o carnaval de Salvador, ao defender sua posição
mais próxima ao que se convencionou chamar de Axé. Câmeras desligadas,
a conversa correu na informalidade, com divergências claras sobre o
modelo da festa. Participavam do debate os músicos Luiz Caldas, Durval
Lélys e Saulo Fernandes, o professor Paulo Miguez e o apresentador
Jackson Costa.
O estúdio da TV Bahia estava repleto de técnicos e assessores dos músicos. Terra Magazine apurou os bastidores com três dos presentes.
Fora do ar, o professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da
Ufba, Paulo Miguez, prosseguiu a discussão e afirmou que o Axé Music só
teria sido possível com a evolução do trio elétrico nos anos 70, com
Moraes Moreira introduzindo o ijexá e com a existência da Tropicália.
Nessa hora, Daniela o interrompeu e se declarou de "saco cheio" dessa
história. "Caetano (Veloso) e (Gilberto) Gil são do passado", opinou. (Continue lendo direto no link)
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